Fonte Global

Mesquita Machado

Vou deixar-vos roer de inveja porque estou de férias até Março. ahahahahah (riso maléfico). Depois deste momento de loucura, vou ao tema desta semana. Mesquita Machado e o artigo do Correio da Manhã.
Como eu não percebo nada de política e não tenho partido, posso falar deste assunto à vontade sem me acusarem de ter qualquer conotação partidária.
Todos os bracarenses suspeitam que o Presidente da Camâra é corrupto, talvez porque há a ideia pré-concebida instrínseca que todos os políticos são corruptos. Este pensamento colectivo foi agudizado pela investigação do MP ao Presidente da Câmara, uma vez que esta foi arquivada por falta de provas.

Ontem, jornal Correio da Manhã fez a seguinte manchete sobre Mesquita Machado, presidente da autarquia de Braga, com o título: "Autarca faz fortuna de milhões".
Sobre este tema, o matutino chama ainda à primeira página os seguintes subtítulos: "34 contas movimentam o dobro dos ganhos declarados", "empreiteiros deram prendas em cheques pré-datados", "família compra casas a pronto e gasta 2,5 milhões" e "Ministério Público arquiva por falta de provas".
O movimento Missão Minho de Braga pediu, este sábado, a demissão do presidente da Câmara local, Mesquita Machado, "face aos indícios de enriquecimento que alegadamente transparecem de uma investigação policial, arquivada pelo Ministério Público", informa a Lusa.

Hoje, no DN, Mesquita Machado, insiste não haver qualquer tipo de irregularidade a envolver os seus negócios ou os seus rendimentos. Alegadamente são dois milhões e meio de euros, supostamente depositados em 34 contas ao longo de dez anos, cuja origem a Polícia Judiciária não terá conseguido explicar. A investigação foi encerrada em Novembro. O autarca admitiu ontem ao DN que as suas contas e o seu histórico bancário foram "passados a pente fino pela PJ", garantindo porém que "nada de anormal foi encontrado".
"Tudo coisas que não correspondem à verdade", assegura Mesquita Machado, que volta a esclarecer que o milhão de euros que não aparece declarado nos seus rendimentos se deve às deduções em IRC do negócio que mantém na Sociedade Agrícola da qual é sócio em Vila Verde. "As casas [de que se fala] em Quarteira, no Algarve, também são ficção. Tivemos apenas um apartamento que acabou por ser vendido, porque o meu filho [Francisco Machado] precisava de reforçar capital", acrescenta.
A farmácia da filha, assegura ainda, foi comprada com recurso a um empréstimo bancário e os carros de alta cilindrada que foi tendo, bem como os dos filhos, "foram adquiridos em anos diferentes consoante as possibilidades". E muitos deles já foram vendidos, garante.

Perante estas declarações devemos-nos curvar perante o discurso persuasivo deste senhor e esperar ansiosamente por novos episódios desta novela.

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