O CDS a jogar ao esconde
By Bruno Miguel Machado
on terça-feira, 2 de setembro de 2008
23:24
, in
política nacional
,
4 Comments
Luís Nobre Guedes demitiu-se da vice-presidência do CDS-PP, cargo para que tinha sido eleito no congresso de Torres Novas, em Maio de 2007.
Segundo veio a público, a carta deste apoiante de sempre de Paulo Portas foi escrita em Setembro de 2007, mas Portas nunca permitiu que a notícia fosse tornada pública, e a demissão foi mantida no mais absoluto sigilo. O ridículo chega oa ponto de ainda ontem, no site do CDS a fotografia de Nobre Guedes continuava a aparecer como vice-presidente do partido.
Quem é capaz de esconder durante um ano a demissão de um vice-presidente, é capaz de esconder tudo. O CDS está em nítida decadência!
Mensagens
Caro Bruno,
veja-se e fixa-se, a história recente das 'negociatas', para não apelidar de outra coisa, deste partido quando passou pela governação deste país. Nem só nesta altura, mas este tempo foi o mais mediático e comprovou-se a verdadeira natureza de certos políticos(?) que aparentam reinar no partido da democracia cristã.
Caro Marco
Concordo na íntegra, acrescentando o seguinte:
Portas voltou ao partido para quê?
Para salvar o CDS? Duvido, só conseguiu fazê-lo descer nas sondagens e perder o vereador em Lisboa, por aqui correu mal...
Para criar uma alternativa? Nem pensar, só vimos mais do mesmo e negócios mal explicados do tempo de governo, quem tem telhados de vidro...
Isto define bem aquilo em o PP se tornou.
Ao que parece a debandada não parou por aqui, Paulo Portas cada vez mais sozinho...
Com segredos destes ninguém fica sozinho! Paulo Portas anda sobejamente acompanhado: ele mais sete chaves...
Ele, na minha opinião, pouco tempo ficará (depois das eleições) à frente do partido.
AS "chaves" já estão em demasia para aquela porta. Os esqueletos no armário estão em demasia. Espera-se o descalabro.
Poderá ser a ascensão (ou não) de um outro, embora com as devidas diferenças, provido de uma escola mais democrata cristã. Um nosso conterrâneo, este, bem mais conservador e extremista...