serei só eu a achar que sócrates e pedro silva pereira vivem (practicamente) juntos?
By Anónimo
on quarta-feira, 25 de março de 2009
13:37
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Reparem, eu não sou arquitecto. Nem engenheiro. Não percebo de fogos. Não sou bombeiro. Não sou guarda florestal. Não sei fazer arroz de tomate malandrinho, nem tampouco um pica-no-chão. Não sou cozinheiro. Sou incapaz de olhar o mar e adivinhar o tempo de amanhã. E caralhos me fodam se sei o que é um anti-ciclone. Não sou meteorologista. Apenas sei que, quando um gajo combina um fim-de-semana prolongado, que supostamente tem tudo para correr bem, e de repente uns dias antes se começa a ouvir/ler que "a partir de 6f o tempo vai piorar para as regiões do litoral norte", se deve dizer, Ó São Pedro, e ires foder-te valentemente?. É boa coisa. Sobre isto, do tempo, e das desilusões e/ou incapacidades estamos conversados. Espero. O que me preocupa realmente são os alicerces das coisas. E os engenheiros e arquitectos sabem disso. Se nos referirmos só à tralha que levanta as casas. Mas se eu vos disser que falo das tralha que levanta todas as coisas, aí já podemos dizer que todos, do trolha ao juíz, sabemos o trabalho que dá. E, às vezes, lembro-me de Vila d'Este. E Vila d'Este foi em tempos resposta a alguma coisa. Pensou-se. Também vínhamos do 25 de Abril e ainda andava tudo a tentar desmascarar o outro. Mas a História costuma ser justa e implacável, e hoje vivem lá, em Vila d'Este, 20.000 pessoas. Empacotadas nuns prédios mal pintados, mal acabados, mal amanhados que muito cedo desbotaram, qual cara de puta borrada e cuspida. Esta merda, qualquer pessoa que por lá passe, na A1 por exemplo, repara. Não é sequer preciso ter andado por lá. Só a ver. Com a curiosidade que cedo me deu. E não estou também a falar de política. Sinceramente, não estou. Nem sequer das pessoas que lá vivem. Falo antes das que, não vivendo lá, se assumem como vivendo. Impotentes no seu próprio medo. Sempre de mão estendida aos gritos de ajuda. E essas pessoas vivem num tédio que não vem de fora. É delas. Muito bem ordenado e arrumado num júbilo fictício. Numa ausente necessidade interior. Não me regulo por dicotomias, nas minhas escolhas. Nunca sei muito bem quem são os "bons" e os "maus". Às vezes penso que sei e surpreendo-me, logo a seguir, na negação da minha descoberta. Muitas vezes, nem sequer consigo escolher quem me toca. Dentro. O que é bom, obriga-me a ser humilde nos meus orgulhos, duvidoso nas minhas certezas. E acabo a achar que sou um ingénuo voluntarista. Como quando cheguei a pensar dizer que me apetecia viver o mundo com o corpo de um outro alguém. Bem queria, às vezes, que a arte efectivamente imitasse a vida. E que algumas anti-manobras, auto-flageladas, pudessem ser aproveitadas para um estóico guião de um filme. Que não fosse de série B. E isso já não seria mau de todo.
Queres mudar de sexo?!
quero. depois posso-te comer sem ser paneleiro. aahhahaha
Não acho muito boa ideia =)
Nem percebes nada de musica. E escrves mal. E falas ainda pior. E és burro!
E olha, olha. E tu é que és, tás-te a ver ao espelho.