um boi: presto? não, nada disso, antes prestíssimo

subitamente realiza-se em toda a minha pessoa uma coisa. isto das ostentações, cargos, currículos e passados tem que se lhe diga. e vai sempre muito fundo. mas não deixa de ser poeira. naturalmente. o problema pode ser meu, que sou péssimo a pensar sozinho, creio já o ter dito, mas razoável dentro de certas limitações a pensar sobre o que os outros dizem. quando determinado indivíduo fala na "era do vazio" só me resta inclinar e fazer vénia. outro indivíduo da mesma estirpe, a dos bons, fala da "era do corpo, do prazer e da imagem". ora, nova vénia.

e isto resvala a embrutecida altivez. talvez... mas isto? isto o quê, etc.? não falo, não falo. não falas? escreve, então. não escrevo, não escrevo. 'tou cansado e logo tenho mais do que fazer. agora decidi viver penosamente com as minhas amarguras. terminou-se a querela contra o desempenho sedento de gratificação alheia. o teu, etc.? naturalmente, eu só falo de mim...

ainda ontem sonhei. era qualquer coisa sobre uma discussão ontológica. envolvia a minha pessoa, o miguel veloso e a floribella. eu bem lhes dizia. olhem que vocês não andam nos eixos certos, vocês são as Bedford deste mundo. mas eles nada. e penteavam-se enquanto falavam. e o veloso, que é jogador da bola, metia o dedo na orelha sempre que abria a boca. havia um nenuco assim. eu disse-lhe isso. ele encolheu os ombros. este sonho tem um significado muito especial. lacan falou disso. ou outro qualquer como ele. com tempo. lá chegaremos. o mesmo tempo necessário para podermos ler algumas inscrições tumulares. que serão quase uma tábua onomástica. qual sniper com parkinson.

eu é mais bronzeados à trolha e farnel pró piquenique.

1 Response to "um boi: presto? não, nada disso, antes prestíssimo"

  1. Cada vez é mais difícil entender o que tu escreves. Vê lá se começas a escrever para a plebe em vez de te armares em Freitas Lobo da escrita.

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