Fonte Global
Vacina do HPV*
A vacina do HPV foi colocada à venda em 2007 e implementada no Sistema Nacional de Vacinação.
Ficou demonstrado que a vacina previne eficazmente:
• a infecção por HPV dos tipos 16 e 18, que são os dois tipos de HPV cancerígeno mais comuns (não protege contra todos os tipos);
• o desenvolvimento de células do colo do útero anormais causadas por estes tipos;
Por este motivo, a vacinação irá reduzir o risco de necessidade de tratamento das células do colo do útero anormais, devendo, por isso, reduzir o risco de cancro do colo do útero. A referida vacina também protege contra os tipos de HPV 6 e 11 que são a causa da maioria dos casos de verrugas genitais.
Presentemente, sabe-se que a vacina proporciona uma boa protecção contra os tipos de HPV nela incluídos e contra a doença causada pelos mesmos. A protecção é eficaz durante pelo menos 5 anos, o tempo durante o qual as mulheres foram seguidas nos ensaios clínicos realizados até ao momento.
Após esses 5 anos não se sabe qual a reacção da vacina, pois não há estudos que demonstrem o seu comportamento.
Esta vacina foi introduzida no Programa Nacional de Vacinação de uma forma um pouco repentina e sem haver um grande suporte de ensaios clínicos e estudos a comprovar a sua eficácia a longo prazo. Afigura-se imprescindível a realização de estudos mais profundos, atendendo à necessidade de certezas no que se administra, pois nunca podemos esquecer que se estão a vacinar crianças com 12 anos, que têm uma longa vida pela frente.
Diane M. Harper, cientista, médica, catedrática e directora do Gynecologic Cancer Prevention Research Group, (Grupo de Pesquisa da Prevenção do Cancro Ginecológico), no Norris Cotton Cancer Center, em Dartmouth Medical School, em New Hampshire afirma o seguinte: "É um disparate mandar vacinar raparigas de 11 e 12 anos. E há falta de provas concretas, quanto aos efeitos secundários para se saber se a vacina é segurança.";"Administrá-la a crianças de 11 anos é uma grande experiência de saúde pública".
Com as recentes noticias como:
- 21 casos de reacções adversas de jovens que tomaram a Gardasil, vacina contra o vírus do papiloma humano, metade das quais são consideradas graves.
- O Sistema Espanhol de Vigilância de Fármacos tem registo de 120 reacções adversas, das quais 45 são consideradas graves. Sete jovens foram hospitalizadas e cinco delas têm convulsões.
De salientar que estes dados são referentes apenas a Portugal e Espanha. No entanto o Infarmed, essa entidade que tem tão pouco interesse que as vacinas não sejam administradas, desvaloriza a situação "perante os dados disponíveis não há motivo para suspender a Gardasil, uma vez que o benefício é superior ao risco".
Na minha singela opinião convulsões não deve ser valorizado da mesma forma que um simples prurido. Antes de qualquer vacina seja implementada no programa de vacinação, mesmo que inicialmente apresente grandes vantagens, deve ser revista múltiplas vezes, com estudos de curto e longo prazo.
Em Espanha estão a ponderar a retirada desta vacina do mercado. Espero que em Portugal, tendo em conta que se está a testar uma vacina a nível de uma geração, não se esteja a pôr os interesses económicos da industria farmacêutica acima da saúde.
Acima de tudo espero que as mulheres portuguesas se questionem quanto às vantagens em tomar esta vacina e se informem sobre os benefícios e malefícios da mesma.
* HPV- Vírus do Papiloma Humano
Ficou demonstrado que a vacina previne eficazmente:
• a infecção por HPV dos tipos 16 e 18, que são os dois tipos de HPV cancerígeno mais comuns (não protege contra todos os tipos);
• o desenvolvimento de células do colo do útero anormais causadas por estes tipos;
Por este motivo, a vacinação irá reduzir o risco de necessidade de tratamento das células do colo do útero anormais, devendo, por isso, reduzir o risco de cancro do colo do útero. A referida vacina também protege contra os tipos de HPV 6 e 11 que são a causa da maioria dos casos de verrugas genitais.
Presentemente, sabe-se que a vacina proporciona uma boa protecção contra os tipos de HPV nela incluídos e contra a doença causada pelos mesmos. A protecção é eficaz durante pelo menos 5 anos, o tempo durante o qual as mulheres foram seguidas nos ensaios clínicos realizados até ao momento.
Após esses 5 anos não se sabe qual a reacção da vacina, pois não há estudos que demonstrem o seu comportamento.
Esta vacina foi introduzida no Programa Nacional de Vacinação de uma forma um pouco repentina e sem haver um grande suporte de ensaios clínicos e estudos a comprovar a sua eficácia a longo prazo. Afigura-se imprescindível a realização de estudos mais profundos, atendendo à necessidade de certezas no que se administra, pois nunca podemos esquecer que se estão a vacinar crianças com 12 anos, que têm uma longa vida pela frente.
Diane M. Harper, cientista, médica, catedrática e directora do Gynecologic Cancer Prevention Research Group, (Grupo de Pesquisa da Prevenção do Cancro Ginecológico), no Norris Cotton Cancer Center, em Dartmouth Medical School, em New Hampshire afirma o seguinte: "É um disparate mandar vacinar raparigas de 11 e 12 anos. E há falta de provas concretas, quanto aos efeitos secundários para se saber se a vacina é segurança.";"Administrá-la a crianças de 11 anos é uma grande experiência de saúde pública".
Com as recentes noticias como:
- 21 casos de reacções adversas de jovens que tomaram a Gardasil, vacina contra o vírus do papiloma humano, metade das quais são consideradas graves.
- O Sistema Espanhol de Vigilância de Fármacos tem registo de 120 reacções adversas, das quais 45 são consideradas graves. Sete jovens foram hospitalizadas e cinco delas têm convulsões.
De salientar que estes dados são referentes apenas a Portugal e Espanha. No entanto o Infarmed, essa entidade que tem tão pouco interesse que as vacinas não sejam administradas, desvaloriza a situação "perante os dados disponíveis não há motivo para suspender a Gardasil, uma vez que o benefício é superior ao risco".
Na minha singela opinião convulsões não deve ser valorizado da mesma forma que um simples prurido. Antes de qualquer vacina seja implementada no programa de vacinação, mesmo que inicialmente apresente grandes vantagens, deve ser revista múltiplas vezes, com estudos de curto e longo prazo.
Em Espanha estão a ponderar a retirada desta vacina do mercado. Espero que em Portugal, tendo em conta que se está a testar uma vacina a nível de uma geração, não se esteja a pôr os interesses económicos da industria farmacêutica acima da saúde.
Acima de tudo espero que as mulheres portuguesas se questionem quanto às vantagens em tomar esta vacina e se informem sobre os benefícios e malefícios da mesma.
* HPV- Vírus do Papiloma Humano
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