Alertado pelo sempre avisado Marco Gomes, já consegui soltar a gargalhada do dia. Enquanto espero que o árbitro do Benfas - Desempregados da Amadora marque mais uma daquelas cargas máximas (Grande Carlos Manuel...) apraz-me dizer que dois pontos,

parágrafo

(travessão) Bem sei que sou incapaz, por natureza limada pelos anos em cima das ossadas, de me emocionar com as fúrias histéricas de um qualquer desgraçado (perdoem-me, mas a grande maioria do pessoal do colarinho branco só se mete na política, na medida em que não serve para fazer mais nada) no seu direito a achar que deve ser poderoso e feliz. No matter what! E Sócrates é assim. Por mais que se lave de modernidade e corridas matinais. Logo ele que tanto tenta, logo ele que tanto gosta de balançar no extremo máximo de flexibilidade da moral e da ética políticas. E como se equilibra, o José. Contudo, como qualquer alpinista apressado, coisas houve que o Sr. Eng. não soube aprender. A primeira, e também a última, que hoje é Domingo, dia do senhor, da família, e acima de tudo, da gelatina de Maracujá, é reconhecer a suprema impotência, de todos nós, José, de nos rendermos (sempre) à nossa semelhança. E é por isso que, José, será sempre um selvagem avesso à aprendizagem. Seja ela qual for. Talvez por isso, também, José seja um infeliz. Vive num país diferente dele. Onde teimam em mostrar-lhe as coisas como elas de facto são. E não, imaginem vocês, como ele (e outros salazarentos como ele) gostaria que fossem.