Não sei se o facto de ter sido o professor que mais me marcou na licenciatura tem alguma influência. O que é certo é que sigo atentamente as intervenções do Carlos Amorim na RTPN. (Então a lição que deu ao Saldanha Sanches no Prós e Contras foi uma delícia!!) Também costumo ler a crónica deste para o Correio da Manhã. (Não sei se pegaria no referido jornal de outra forma, excepto se não houvesse mais nenhum no café onde vou todas as manhãs).

A desta manhã é mais uma vez muito boa. Não concordo com a adjectivação dada a Vital Moreira no ultimo parágrafo, mas isso o tempo o dirá.

De qualquer forma, aqui fica a "boa moeda", por Carlos Abreu Amorim.

"A política deu um trambolhão qualitativo. As ‘jotas’ e os aparelhos partidários expelem gente destituída de preparação cultural, técnica, social e humana, catapultando-os para cargos de topo que não merecem.
Esta constatação é quase unânime. No entanto, quando, por excepção, surge na política alguém com provas dadas na sociedade civil e cujo perfil contrasta com os defeitos apontados aos que foram gerados pelo ‘aparelhês’, muitos exigem a sua imolação. Sentenciam que "não é conhecido" ou, ainda mais lerdo, que "não tem prática".
A política só se renova se os melhores fizerem parte dela. Por isso, goste-se ou não do que defende, Vital Moreira é um óptimo candidato ao PE. Os seus adversários aprenderão isso bem cedo. Ou mais tarde, da pior maneira."