Os quadriláteros regionais
A união dos municípios de Guimarães, Famalicão, Barcelos e Braga para se candidatarem a fundos europeus para projectos de âmbito regional parece-me claramente benéfico para os quatro concelhos e para a região. Os projectos até agora apresentados e, principalmente, aqueles que, tendo sido falados estão a ser postos um pouco de lado (caso do projecto dos caminhos de ferro a unir estas cidades) disso são exemplo.
Cada um destes concelhos, se a nível nacional tem alguma representatividade, pouca ou nenhuma terá internacionalmente. Com a união consegue-se uma comunidade de mais de meio milhão de pessoas, cinco instituições de ensino superior (serão seis?) e uma região bastante dinâmica, apesar da crise que a assola há alguns anos.
Uniões de esforços deste género parecem-me ser dos poucos caminhos possíveis para dinamizar as regiões um pouco afastadas dos principais centros de decisão do país (leia-se a cidade de Lisboa e, em menor escala, a do Porto).
Não sou defensor da regionalização. Penso que pouco trará de benéfico ao país, e que servirá para pouco mais do que a criação de uma imensa máquina burocrática em cada uma das regiões que aí surgiriam. Portugal é há muito um território muito coeso, e a nossa tradição (e tradição de sucesso) é a do municipalismo. Desde a Fundação da Nacionalidade que tivemos municípios com um elevado grau de autonomia e esse modelo mostrou-se muito bem sucedido no passado. Parece-me, então, que a solução, em vez de regionalizar, é aumentar as competências dos concelhos.
Assim sendo, claro que não vejo a regionalização como a milagrosa solução que resolverá os problemas do centralismo em Portugal.
Cada um destes concelhos, se a nível nacional tem alguma representatividade, pouca ou nenhuma terá internacionalmente. Com a união consegue-se uma comunidade de mais de meio milhão de pessoas, cinco instituições de ensino superior (serão seis?) e uma região bastante dinâmica, apesar da crise que a assola há alguns anos.
Uniões de esforços deste género parecem-me ser dos poucos caminhos possíveis para dinamizar as regiões um pouco afastadas dos principais centros de decisão do país (leia-se a cidade de Lisboa e, em menor escala, a do Porto).
Não sou defensor da regionalização. Penso que pouco trará de benéfico ao país, e que servirá para pouco mais do que a criação de uma imensa máquina burocrática em cada uma das regiões que aí surgiriam. Portugal é há muito um território muito coeso, e a nossa tradição (e tradição de sucesso) é a do municipalismo. Desde a Fundação da Nacionalidade que tivemos municípios com um elevado grau de autonomia e esse modelo mostrou-se muito bem sucedido no passado. Parece-me, então, que a solução, em vez de regionalizar, é aumentar as competências dos concelhos.
Assim sendo, claro que não vejo a regionalização como a milagrosa solução que resolverá os problemas do centralismo em Portugal.
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