fontes de inspiração
By S. G.
on sábado, 11 de outubro de 2008
14:14
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fontes de inspiração
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poesia - um canto do fontanário
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3 Comments
poesia - um canto do fontanário
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manifesto anti-poetas
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manifesto anti-poetas
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nunca gostei de poesia, nem da boa nem da má,
aliás seria para mim difícil descrever a boa porque não
conheço poeta que seja honesto. vivem das metáforas
que penduram nas palavras tentando aligeirar um caminho
que se deve fazer de trabalho árduo, e não de maquinações
ou construções hierárquicas, cheirando muitas delas a bafio.
.
nunca gostei da poesia porque não gosto de poetas. não
é das suas palavras que eu fujo, mas das mentiras que eles
empregam nos seus discursos de realidade invertida. não gosto
porque não gosto, da cara dos poetas, porque nos enganam. sim.
porque nos enganam com magias negras duma força oculta
que nos vendem alimentadas de sonhos.
.
nunca acreditem em poetas, sejam eles pedintes ou pobres
desgraçados ou miseráveis, sempre se queixam com tudo o que
têm nas mãos e não mostram. são velhos que nos podem encarcerar
nos corredores de uma entreaberta biblioteca de palavras difusas,
são algozes que nos podem decepar a lucidez que nos ensina a realidade.
são maviosos cantos de intrujão.
.
e se é em verso livre que vos escrevo
não se deixem enganar com o manifesto
porque sem uma alma de poeta ancião,
nunca estas palavras sairiam da minha mão.
nunca gostei de poesia, nem da boa nem da má,
aliás seria para mim difícil descrever a boa porque não
conheço poeta que seja honesto. vivem das metáforas
que penduram nas palavras tentando aligeirar um caminho
que se deve fazer de trabalho árduo, e não de maquinações
ou construções hierárquicas, cheirando muitas delas a bafio.
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nunca gostei da poesia porque não gosto de poetas. não
é das suas palavras que eu fujo, mas das mentiras que eles
empregam nos seus discursos de realidade invertida. não gosto
porque não gosto, da cara dos poetas, porque nos enganam. sim.
porque nos enganam com magias negras duma força oculta
que nos vendem alimentadas de sonhos.
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nunca acreditem em poetas, sejam eles pedintes ou pobres
desgraçados ou miseráveis, sempre se queixam com tudo o que
têm nas mãos e não mostram. são velhos que nos podem encarcerar
nos corredores de uma entreaberta biblioteca de palavras difusas,
são algozes que nos podem decepar a lucidez que nos ensina a realidade.
são maviosos cantos de intrujão.
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e se é em verso livre que vos escrevo
não se deixem enganar com o manifesto
porque sem uma alma de poeta ancião,
nunca estas palavras sairiam da minha mão.
Eu gosto de poetas e de poesia, se bem que, por vezes, autores e poemas me pareçam um pouco loucos na sua fuga da realidade... ;)
não sei para que nos enches de poesia várias vezes, vai mas é trabalhar...
olá tété,
cada um deve escrever o que muito bem entende. não é por existirem certos cÂnones que se deve seguir esta ou aquela direcção.
meu caro anónimo,
amanhã lá estarei. que remédio :)