trocado por miúdos e um desabafo adicional

Recomendo a leitura desta publicação de Ricardo Araújo Pereira na Revista Visão.
Considero que nós portugueses somos um povo de contradições (acredito que os outros também sejam...). Nós somos, simultaneamente, o povo que exige o subsídio mais o subsídio e ainda o subsídio e o povo que aceita que os impostos aumentem, os transportes públicos falhem, o sistema nacional de saúde e a educação sejam uma m****. Sim, por um lado somos os maiores da nossa aldeia mas, por outro, deixamos que outro venha mandar nela.
Ao ler este texto do RAP fico com a sensação de que pouco faço para mudar a realidade da minha cidade e do meu país. Parece-me que vivemos todos num estado de apatia, letargia ou seja lá o que for (cobardia e estupidez incluída) que não nos permite promover/provocar a mudança.
Costumava pensar que seria pela falta de grandes causas. Afinal, bem ou mal, Portugal é um país independente, democrático e desenvolvido. Agora, cada vez mais, começo a acreditar que somos nós que ignoramos (fechamos os olhos) às causas. Seja porque nos julgamos impotentes, seja porque consideramos que esta é a ordem natural das coisas, em que "uns comem e outros são comidos"...

3 Response to "trocado por miúdos e um desabafo adicional"

  1. Unknown says:

    Ò Joaninha, eu recomendo também o artigo que o Público publica hoje (20), nas páginas 6 e 7. O nosso companheiro Carlos Moreira, tão prometedor apoiante do dr. Rio e nosso candidato em Maximinos, meteu-se em encrencas. Com exemplos destes como é que havíamos de chegar lá.
    Olha, fica aqui um excerto. Se quiseres o artigo todo depois envio-to. Um beijo.

    «Além dos quatro proprietários das sociedades Labguima e Deguima, entre os doze acusados estão também um ex-responsável pela sub-Região de Saúde de Braga e o provedor da Misericórdia de Vila Verde, entidade que também celebrou um protocolo com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) para a realização de análises clínicas. Acontece que o Hospital de Vila Verde, propriedade da Misericórdia, nunca dispôs de meios para a realização de análises, que foram sempre feitas pelo Labguima através dum contrato de prestação de serviços. Quando a ARSN suspendeu o seu contrato, o Labguima continuou a fazer as análises de Guimarães, mas facturando-as como se fossem realizadas em Vila Verde.
    Quanto ao ex-responsável pela sub-região de saúde, Carlos Moreira, a acusação garante que terá recebido cerca de cinco mil euros para facilitar o processo de licenciamento dos laboratórios, numa altura em que chefiava a Divisão de Organização da ARSN. Este responsável terá feito desaparecer do processo um parecer negativo da Ordem dos Farmacêuticos, que se opunha ao licenciamento dos laboratórios, por pretenderem funcionar no mesmo espaço onde seriam emitidas as credenciais - o que punha em causa a liberdade de escolha dos utentes - e ainda porque os seu proprietários eram um irmão e a mulher de um dos médicos da Unidade Convencionada de Saúde.
    Foi já quando ocupava o cargo de director da sub-Região de Saúde de Braga que Carlos Moreira participou no processo que levou ao levantamento da suspensão do contrato entre a ARSN e os laboratórios».

    é suposto eu responder a isto!??! acha mesmo que eu vou fazer qualquer tipo de comentário ao desempenho profissional de uma pessoa, numa área absolutamente desconhecida para mim, só porque integramos a mesma estrutura partidária? apesar de me tratar por joaninha, está mais que provado que não me conhece...

    Anónimo says:

    o ricardo já estava preparado para isto.

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