Valete fratres
O que é a identidade minhota? Como não sou minhoto, não saberei (pelo menos congenitamente) mas posso tentar saber. Ora, se esta condição (a tal identidade minhota) implica conflitos e estes sejam entre Guimarães e Braga (impressão minha ou centralizam em demasia o Minho nestas duas cidades), eu, humilde observador de quezílias minhotas, nada poderei dizer.
O que poderei ou tentarei dizer é: que a pessoa(?) minhota, em regra, pela sua herança cultural, religiosa e social deriva num beato e irascível ser. Prontos, generalizei um pouco mas penso que está bem retratada aqui a identidade de minhoto típico. (Pelo menos o que depreendi pela questão). Quanto aos minifúndios minhotos, poderia aqui descrever o quanto o Salazar e o seu dirigismo económico prejudicou estes, mas como poderia "insultar" a ideologia de alguém e divergir da questão posta pelo João fico por aqui.
Teremos nós de abdicar da nossa identidade minhota para superar os desafios do séc. XXI? Quem possuir a "típica" identidade minhota (beata e irascível) mais vale trocá-la, arrisca-se, numa evolução típica e natural de uma sociedade sã, a ser um perigoso outsider e assim se tornar num pauzinho na engrenagem do desenvolvimento físico e social desta Região.
Para finalizar uma afirmação à capital da nossa "região" e a relação dela com a diversidade minhota: Braga reúne um pouco de todo o Minho e todo o Minho tem um pouco de Braga. Valete fratres, foi um prazer.
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