Já só...

Olá, sou o RMD e sou capcioso

Aqui, os severos efeitos da escrita sob efeito do Bourbon.

da secção: concordar com o BE

cenas que caso eu fosse yank me fariam votar no velho ou então comprar uma shotgun e desatar ao tiros no refeitório de uma escola (vazia claro)

Cá vai o comentário deixado no "avenida central" e ainda à espera da aprovação de comentários. coisas da democracia.

Aqui.

«Então, João, tudo fino? Ossos e cremalheira no sítio? Sim? Ainda bem, ainda bem… Olha lá, rapaz, não tendo lido o texto a que te referes, não te importarás que implique apenas com o teu, pois não? Não? Ó(p)timo, ó(p)timo!! É que ando como uma vontadezinha de implicar que nem imaginas. E não tendo a duvidar destas vontades que se me assolapam a alma. ‘Tava fodido se tivesse nascido no tempo do gajo que malhou da cadeira, não era?

O que me traz ao encontro da tua missiva, resposta a uma opinião publicada num dos depósitos de ignorância bracarense, é muito simples: não tens razão, João. Epá, quase que dá uma rima de manjerico. Tenho que abrir um negócio desta merda.

Comecemos, imagina tu, pelo início. Caranguejos por aqui é que não! Que semos todos gente urbanizada e consciente, não é, João? Olha, vou partir de um benevolente princípio de boa fé e assumir que tens argumentos válidos para sustentar a tua opinião e que apenas não os colocaste neste texto porque tiveste que ir fazer algo de superior premência e de inevitável urgência, ok? Olha, e para poupar tempo em acusações em forma de conversa política, aquando das eleições eu assisto sempre de longe. Como compete a quem não se filia, porque já nasceu filiado: dispenso pais adoptivos, mas ainda assim reservo o direito às simpatias. Não vou muito é em, como é que se diz?, carneirismos. Carneiradas? Carneilhadas? Pá, não sei. Isto do novo acordo confunde-me o sistema.

João, ser contra por firmeza, apenas por isso, desculpa lá, mas é aquilo a que se pode chamar de birra. E a educação/formação ainda não é brincar aos "Kens e Barbies”. A não ser que se apanhe uma colega gostosa, né cara? Mas aí não há muito a fazer… Fraca é a carne que enrijece. Olha, recorrendo a parábolas das antigas, das do tempo do senhor das barbas, isto de matar a sede só se consegue com a água certa, não é?

O teu organizado e politicamente correcto texto seria apenas mais a meus olhos não fosse o último parágrafo. Seria mais um vindo de alguém que, aposto, João, aposto, não faz a mais pálida e pequenina ideia do que seja o programa novas oportunidades. Errei, João? Se calhar, errei… Mas que s’foda agora já o escrevi.

E o que dizes tu, no último parágrafo, caro escriba indignado. Uma jóia do mais puro caviar: “o analfabetismo era uma das grandes armas das ditaduras.” Era, era, era, era, era, o caralhinho, João! É! É! É! Não deixou de ser, rapaz! A não ser que para ti, tal como para os mentores do projecto, obter o 12º ano implique apenas resumir num currículo a vida do formando. É que, mais piroquice, menos piroquice, é disto que falamos! Sabias, não sabias, João?
O programa novas oportunidades tem como mérito (quase único, diria) pretender ser o sintoma de uma nação viva, auto-determinada e auto-mobilizadora. Naturalmente, os formandos concluída esta etapa, e ainda imbuídos das palermices que os discursos governamentais lhes incutem, sentem-se motivados e confiantes o suficiente para se julgarem cidadãos mais capazes. Embora (e este é um dos senãos) ainda permeáveis à demagogia política. É, provavelmente, uma qualquer sedução por uma suposta independência intelectual que os move. Quando na verdade, em nada eles se podem apresentar como estando mais bem preparados para se assumirem como cidadãos alfabetizados, meu caro! Porque o NO não lhes pede que adquiram a capacidade para reflectir sobre um enunciado, por exemplo! Não lhes pede para dissecar o conteúdo de uma mensagem política, por exemplo. Antes lhes transmite a ideia de que o esforço é quase sempre em vão. Sim, porque não creio que alguém guarde em si, mesmo no mais impoluto recanto de ingenuidade, que o objectivo deste programa é de facto fomentar e promover a formação e o aperfeiçoamento de capacidades da população portuguesa.

Ao contrário do que dizes que o cronista do DM escreveu, eu não importo que outros obtenham a mesma formação que eu tenho com menor esforço, ou por caminhos mais fáceis e com acessos mais desimpedidos. Do mesmo modo que não tapava a folha dos exames quando algum colega me pedia um espreitar. Interessa-me, aliás sempre me interessou, chegar ao fim com a perfeita noção de todo o caminho que acabara de percorrer. Não sei, mas estou em crer que parte do mérito de se chegar ao fim, está indubitavelmente em saber saborear os contratempos do caminho. Mas, admito também que possa ser avis rara neste assunto.

Por fim, e porque esta merda já vai longa, para se ser participante é fundamental saborear-se a sede de mudança. E sede, aqui na nossa confortável e indolente Europa ocidental, é algo que há muito ninguém sabe o que é, porque há muito tempo que ninguém tem sede de coisa nenhuma. Muito menos nós, os periféricos portugueses, nós que ainda padecemos da hesitante e atordoada macro-estratégia de desenvolvimento do país que há décadas nos perturba os planos. Não há povo unido, não há assalariados em luta, não surgem, sequer, dois ou três desempregados reivindicando para que os seus subsídios sejam pagos antes do fim do mês/ano. E programas como este servem apenas para fazer proliferar, camufladamente, este espécie de ditadura em que ainda vivemos, meu amigo!

A qualidade da massa crítica da nação portuguesa tem, na verdade, dimensão e profundidade semelhantes às minhas quando visito um blogue escrito em chinês.

E isto, das NO, dos Magalhães, dos comícios com tele-pontos xpto, é corrente chamar-se o mundo civilizado. Portanto, diz-me lá em que é que ficamos, sim?

Obrigado e atentamente à espera de sapiente diferimento!»

podes tirar o homem de portugal mas não podes tirar portugal do homem

Mas o que ficou foi isto: Em 1989 recebeu a Ordem de Mérito Industrial de Portugal, tem um doutoramento honorífico da Massachusetts Maritime Academy, o Prémio Liderança do Portuguese Leadership Council, de Washington, do qual é membro fundador e, ainda, uma águia de bronze do Sport Lisboa e Benfica.

Sugestão Cultural

Alladin Jr. - O Musical da Disney. (o sítio do Theatro já dá...)

POST ME! ARTE PELO CORREIO - Começa amanhã. Para quem gosta de cartas, artes e coisas ainda mais espectaculares, tais como guardar tempo de um Sábado para ir ver correio antigo. Eu, que nada faço e que me deixo sucumbir às teorias freudianas, vou.

"A turma" de Laurent Cantet - Para ver sem preconceitos, frases feitas e outras virtudes do nosso tempo. Deve chegar a Braga lá para 3028.

Por fim, uma aula da mais depurada epistemologia. Do perspectivista mor: Jesus. O Jorge. Daí a capitular.




Por fim, para quem não se sensibilizou com estas propostas pode sempre calcorrear os becos, as esquinas da nossa cidade e apreciar as grossas pingas do céu que escorrem de telhado em telhado. Sim, porque Braga tem muito para ver. Se tem, bébé...

uma pessoa, uma voz




se for esta a forma de envolver as pessoas, seja. o importante é que votem! votem lá, votem cá, votem! este vídeo está associado às eleições americanas mas aplica-se igualmente a nós portugueses, a nós bracarenses. Costumo dizer aos meus amigos, votem. Se não sabem ou não conseguem decidir em quem votar, votem em branco mas votem! O vosso voto em branco vai passar a mensagem e os partidos serão obrigados a investir mais na mensagem, no contacto com o público. Uma pessoa, um voto, uma mensagem!

"casos" que não dão 1ª página na medida em que não se passam no sporting, antes em clubes bem liderados e de balneário forte










Sempre a somar

A confiança dos consumidores portugueses caiu, neste mês, para o seu valor mais baixo de sempre, traduzindo o acentuar das preocupações relativamente à evolução da economia e do desemprego, neste período de crise financeiro e de forte abrandamento da economia nacional e da Zona Euro.

Nos inquéritos iniciados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) há 22 anos, este é o pior mês do indicador de confiança dos consumidores, que baixou para menos 43,1 pontos em Outubro.

Obsessão com o défice público + a crise financeira internacional = Confiança dos consumidores portugueses ao nível mais baixo de sempre

Águas recebidas por mail

Levantamento em multibanco
Atenção!!!
Quando forem levantar dinheiro ao multibanco NÃO LEVANTEM SE O MULTIBANCO FOR DO BPN!!!!
Eles cobram uma comissão por cada levantamento, isto porque não têm protocolo com a SIBS, é considerado cash-advance, tal como quando se levanta dinheiro a crédito.
Toca a divulgar, o BPN tem quase 100 terminais Multibanco.

Se o arrependimento matasse

Já sabíamos que o relacionamento não era o melhor, mas agora o Bloco de Esquerda está à turra e à massa com o antigo vereador dos embragos que candidatou a presidente da Camara de Lisboa. Vamos ver se desta vez o Zé vai fazer falta ao Bloco nas próximos autárquicas.

atenção que este video é sobre pornografia daquela que mete anões pretos e gajas chinesas nascidas em são julião de passos

os professores não querem e fica caro pagar tanta publicidade


Se concluiu o 12º ano através de um percurso formativo apoiado pelo FSE, nomeadamente através do Sistema de Aprendizagem, Cursos Profissionais, Cursos de Educação e Formação de Jovens, Centros Novas Oportunidades ou Cursos de Educação e Formação de Adultos, esta é a oportunidade de nos dizer como a sua vida mudou.

Envie-nos, até ao próximo dia 30 de Novembro, um texto (no máximo cinco mil caracteres) e dê-nos a conhecer a sua história de vida após a conclusão do Ensino Secundário.

Como recompensa à sua criatividade e empenho poderá ganhar vouchers de estudo no valor de 3.500 euros e de 2.000 euros, bem como a divulgação dos seus trabalhos na Feira da Juventude, Qualificação e Emprego - FUTURÁLIA.

Conte-nos como deu a volta ao seu futuro!

Pornoprof



Avaliação de professores já!*





* desde que seja eu a fazê-la

Lisboa: Câmara gasta mais de 240.000 euros/ano em rendas para recursos humanos e apoio órgãos municipais

A notícia é aquela.

O mais espectacular são os comentários.


<<>>

*
• Joana

Para quem não sabe apanhar na peida é um descanso...e é tão bom.
O meu marido enrraba-me dia sim dia não.
Levem na peida que vão ver que não se arrependem.
Bjs da amiga Joana.

Comentário submetido em 2008-10-29 às 15:19:55(Reportar comentário abusivo)
*
O Moiral

Pra santa Joana princesa.
Pois o Rapaz é pitosga qualquer buraco lhe serve, como o cheiro a trampa é tanto nem lhe desnota a diferença.
Vai tomar banho e não escrevas comentarios de MIERDA.

(...)

#
PRA JOANA

DÁ-ME O TEU CONTACTO

Comentário submetido em 2008-10-29 às 15:29:03(Reportar comentário abusivo)
#
SHEN PING PONG

TB OS CHINESES NÃO TÊM AZULEIJOS, POR TB KEREM CASA, COMAM CLEPES

Comentário submetido em 2008-10-29 às 15:30:59(Reportar comentário abusivo)

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pilas

Ó JOANA
Se vieres comigo, é TODOS os Dias, nºao é como o Fraco do teu maridinho...


Comentário submetido em 2008-10-29 às 15:37:13(Reportar comentário abusivo)

os nossos governantes são os maiores da aldeia deles

Não consigo decidir qual é o discurso mais irresponsável, se este, se o do próprio PM. Entendo que o aumento salarial seria benéfico para a nossa economia no sentido em que permitiria o aumento do consumo. Por outro lado, se as empresas não conseguirem suportar esse aumento, não há produção sequer.
Ainda assim, o que me levou a escrever este post foi algo paralelo. Choca-me perceber que quem tem responsabilidade e legitimidade para falar pelos restantes o faça com tanta leviandade. Por um lado temos um PM que me parece mais um candidato que um eleito, uma vez que está em plena campanha (isso pode ver-se também pelo OE 2009). Por outro lado temos o Presidente da Associação Nacional das PME's a fazer "jogo alto" usando o emprego, já de si precário, dos trabalhadores como trunfo.
Nota: não percebo nada de economia, este post é baseado no senso comum e peço, desde já, desculpa por esse facto. Caso me queiram corrigir, estejam à vontade que eu agradeço.

Olá, bom dia! Então, o que vai ser? Olhe, era um curso universitário, se faz o favor!

Conselho Nacional de Educação propõe alternativas ao chumbo dos alunos até aos 12 anos

E quais são as alternativas, ó reverências da educação?

As alternativas, caro Etc., passam pela aposta em medidas eficazes de apoio aos estudantes com maiores dificuldades.

Muito bem, ó ilustres algozes da educação, mas em que medida é esses processos agilizam os cérebros dos nossos alunos de modo a que estes subitamente consigam concluir o ano com sucesso?

Caro Etc., você está parado no tempo! Nem parece ter 27 anos! As idiossincrasias desta sociedade obrigam-nos a mudar, sabe? Repare que está provado que as repetições são «um problema que tem proporções catastróficas para os alunos». Na Finlândia e na Irlanda ninguém reprova!

Então, basicamente, eles só precisam de aparecer, certo?

Correcto! O tempo das avaliações aos alunos já lá vai! Agora é preciso avaliar os professores. Os alunos, não! Verá que desta forma se pode atingir bons desempenhos por parte dos alunos e resolver os problemas de insucesso escolar! O que interessa é não fomentar as pressões sobre os alunos! Há que pugnar por uma sociedade livre de pressões que podem originar danos perenes naqueles futuros cidadãos!

Mais boas notícias para o país idealizado por Sócrates:

Média positiva a Matemática em 96% das escolas

Matemática foi grande surpresa nos exames nacionais

Ministra preocupada com alta taxa de insucesso no 1º Ciclo (mãe, 'tás fodida...)

Notícias relativas a um mundo fora da circunferência Socrateana

Escolas privadas lideram ranking do Ministério (foda-se se eu percebo este resultado...!?! tudo do bom e do melhor no ensino público e depois dá nisto...)

Conselhos de um indivíduo sem preparação pedagógica ou qualquer mais-valia intelectual

Nuno Crato: "A concentração e o esforço são pouco valorizados na nossa sociedade"

Coisinhas boas e uma pequena pergunta: "para que caralho servem as associações de professores, para além de um puxar do lustro ao umbigo dos seus representantes?"

«A 1ª fase da prova de Português foi extremamente difícil, por isso, os resultados desceram. A prova de Matemática, como afirmou a Sociedade Portuguesa de Matemática, era simples e por isso as notas subiram» (a minha associação é bué melhor do que a tua, óbistes?)

Alguém podia explicar às bestas analfabetas que tratam do sector (lindo, lindo...) da educação no nosso país que o Plano Nacional de Leitura é bom para dar que fazer aos gaiteiros folheadores dos fascículos Harry Potter e das instruções sexuais para loiras frustradas e tomadoras de chá com bolachas amanteigadas enquanto vêem o programa da preta que vai salvar o mundo na sic-mulher?

O Plano Nacional de Leitura está a dar já um contributo muito importante para esta questão, mas não chega.

Não chega, pá! Não chega! Tipo Rui Barros a tentar finalizar de cabeça os cruzamentos do João Pinto! Não chega, o caralho do anão! Não chega, Lurdes, não chega! É que se é para ler esta merda, mas vale dar listas telefónicas aos miúdos, ou o diário da república ou a bíblia (eu faço a adaptação, na boa!). O estimulo da leitura através da mediocridade, pode de algum modo (um modo muito, como direi, absurdamente espectacular) retirar-nos do analfabetismo, mas nunca nos livrará da iliteracia. Talvez por isso, ao criarmos este ciclo viciado, estejamos como nunca a criar a mais ignorante das gerações. Uma geração que desconhece o que significa ser ungido pela loucura de querer saber sempre mais; uma geração para quem a mediania é o objectivo e o mais do mesmo o horizonte acessível.

Agora, coisas melhores e que nos aconchegam à vida.

Por fim, ontem, no programa da Irmã Câncio, o mesmo que enervou as hostes do Pêécêdê, falou-se da Arrentela. Bairro problemático da margem sul do Tejo. Falou-se do projecto do Chullage. Eu, senhor de ampla cultura musical, deixo-vos com um vídeo de uma música que como poucas se enquadra no que por aqui deixei. Grato pelo vosso tempo e mais coisas bem-educadas que se devem dizer.


Nós já sabemos que a culpa morre solteira


O relatório do acidente de 22 de Agosto na Linha do Tua atribui as causas do sinistro a "defeitos grosseiros na via", da responsabilidade de várias entidades. Estes defeitos estão a ser badalados pela comunicação social, mas devemos igualmente salientar que são também apontadas como causas possíveis a desadequação e lacunas na automotora.
Efectivamente o relatório alerta para as necessidades da actualização e manutenção da linha bem como para a procura de alternativas no material circulante.
Uma boa notícia parece denotar, a linha será manter. Mas será necessário fazer uma profunda reestruturação da via ao nível dos carris, travessas, sustentação de rochas.
O que não o relatório não aponta são os responsáveis por estes defeitos grosseiros! Já sabemos que em Portugal a culpa morre solteira.

Deixo-vos o Relatório Final e o Relatório Final e todos os anexos.

o regresso

Será esta a quarta via?

A propósito da crise internacional, vimos muitos a apregoar o fim do modelo capitalista neo-liberal. Mas qual é a alternativa a este sistema? O modelo socialista? O que é hoje o socialismo? Trata-se do estalinismo, do maoismo, de Pol Pot, da social-democracia, da terceira via. Em artigo no Diário de Notícias, Manuel Alegre defende a VIA NOVA. Neste contexto de crise financeira internacional, Manuel Alegre constata que "há um grande défice de esquerda na Europa" e que esta crise aponta para uma mudança interrrogando-se: "mas em que sentido se fará essa mudança?" e juntando "era aí que a esquerda deveria ter um papel".
Em jeito de conclusão diz: "uma nova esquerda só poderá nascer de várias rupturas das diferentes esquerdas consigo próprias".
Muitas interrogações permanecem! A esquerda anda perdida, pois ainda não encontrou o seu caminho.

Há coisas fantásticas

Para quem não sabe, Palma de Maiorca passou a capital da Madeira. Mas ainda não foi desta que Alberto João decretou a "independência" desta pérola no oceano. Trata-se efectivamente de "um bom trabalho" promocional sobre o turismo da Madeira . A não perder o artigo do jornalista José Milhazes no seu blog Da Rússia.

2 postes num só. que é tempo de crise no canal

1-
«Jornalista Sport(t)v: Jorge Jesus é a primeira vitória do Braga em casa para o camp...

Mestre Jesus: Vou corrigí-lo! Em 15 jogos ganhámos 11! Já ganhámos 7 jogos em casa! Mas se quer apenas falar dos jogos para o campeonato tenho que concordar que esta é a primeira vitória

2-

A ser verdade esta história, já chegamos ao fim do mundo.

eu felizmente ainda vivo num mundo que é uma espécie de citroen bx



eu sei que parece que

este poste está ao nível de um indivíduo que é sabedor das mais variadas merdas.

Frase da Semana

"A mão do Homem fez uma pequena correcção na natureza, na Costa da Caparica".

Nunes Correia, Ministro do Ambiente

águas recebidas por email

Domingo

Devido à minha intensa actividade académica, ou como diz o etc. "um gatafunho daqueles que se vendem nas exposições da APPCDM", não consegui dar um ar da minha graça linda e loira a semana passada!

Sim, sendo eu uma jovem que se rege segundo a grande academia do Porto acredito na praxe! Com ela fui andar de barco pelo rio Douro, fui passear para Guimarães e Aveiro, conheci muita gente e acima de tudo, para mim, a praxe é respeito pelos mais velhos...
Este ano vejo isso a desaparecer, os caloiros julgam-se os maiores da freguesia e essa falta de respeito e humildade não se revela só na praxe mas também com os docentes e colegas mais velhos. Tenho pena que os ideais da praxe estejam a desaparecer lentamente, uma vez que na praxe são todos iguais, umas simples bestas com muito para aprender, não só a nível académico mas também a nível de experiência de vida e maturidade...
Mas não era sobre isto que vinha falar :) o Etc. escreve aquelas coisas e depois tenho que responder!!!!
Vinha falar sobre uma recente preocupação... O que é feito das castanhas e do frio?? Desta forma, não há condições para realizar um magusto daqueles bons, mesmo bons! Com castanhas assadas e algo a acompanhar (não gosto de vinho, só vodka, mas não se pode comer castanhas com vodka! posso afirmar isto já que a minha mãe não lê o blog!eheh) Por isso se alguém tiver castanhas podem enviar para a redação do Fontes do Ídolo, que nós fazemos o favor de as comer! ;)

Além disso podem ir passear que está um lindo dia de sol, nem sei porque estão a ler este post porque ando com o pensamento na espectroscopia tumoral por Ressonância Magnética. Também não ando muito actualizada nas novidades do mundo....

Procura-se

SANDRA CERQUEIRA, blogger do Fontes do Ídolo.

Desapareceu no passado dia 26 de Setembro de 2008, na Fonte do Ídolo. Trajava calças de ganga azul, casaco escuro, calçava sapatilhas e transportava uma mala pequena.
Qualquer informação deve ser comunicada preferencialmente para o email do blogue.

Águas recebidas por mail

Método do tijolo para contratação de funcionários

O método consiste em colocar todos os candidatos num armazém e disponibilizar 200 tijolos para cada um. Não dê orientação alguma sobre o que fazer. Em seguida, tranque-os lá e, após seis horas, volte e verifique o que fizeram. Segue a análise dos resultados:
1 - Os que contaram os tijolos, contrate como apontadores.
2 - Os que contaram e em seguida recontaram os tijolos, são auditores.
3 - Os que espalharam os tijolos e os classificaram pela forma e propriedades físicas são engenheiros.
4 - Os que tiverem arrumado os tijolos de maneira muito estranha, difícil de entender, coloque-os no Planeamento, Projecto e Implantação e Controle de Produção.
5 - Os que estiverem jogando tijolos uns nos outros, coloque-os em Operações.
6 - Os que estiverem dormindo, coloque-os na Segurança.
7 - Aqueles que picaram os tijolos em pedacinhos e estiverem tentando montá-los novamente, devem ir directo para a Tecnologia da Informação.
8 - Os que estiverem sentados sem fazer nada ou batendo papo-furado, são dos Recursos Humanos.
9 - Os que disserem que fizeram de tudo para diminuir o stock mas a concorrência está desleal e será preciso pensar em maiores facilidades, são vendedores natos.
10 - Os que já tiverem saído, são directores.
11 - Os que estiverem a olhar pela janela com o olhar perdido no infinito, são os responsáveis pelo Planeamento Estratégico.
12 - Os que estiverem a conversar com as mãos no bolso demonstrando que nem sequer tocaram nos tijolos e jamais fariam isso, cumprimente-os com muito respeito e coloque-os na Administração.
13 - Os que levantaram um muro e se esconderam atrás são do Departamento de Marketing.
14 - Os que afirmarem não estar vendo tijolo algum na sala, são do Departamento Jurídico.
15 - Os que reclamarem que os tijolos 'estão uma merda, sem identificação, sem padronização e com medidas erradas', coloque na Qualidade.

fontes de inspiração

prosa – o último recanto da fonte

a morte de casimiro bruto maior

I
.
o padre hermenegildo ressonava no seu habitual tom do fim do almoço. o cheiro que empestava o ar, de certa força etílica abençoada, forçou uns quantos que entravam na sala, a um recuo estratégico, tão pouco habitual a quem se dedicava à serventia política. os homens que entravam pelas portadas reforçadas em chapa na madeira, e com fero nas dobradiças, eram os seguidores de casimiro bruto maior, ilustre homem da terra que se quedava num pranto lastimável e pouco recomendável de se anunciar ao povo.
.
como é óbvio o padre hermenegildo apenas conseguiu perceber a gravidade da situação a meio da tarde, e a correria era tanta, que se chegou a temer não haver tempo suficiente para administrar a extrema unção ao grande casimiro. pelo caminho o padre ia conversando com manuel reveses, o fiel sacristão de há mais de duas décadas,
- será desta que se fina o d. casimiro, manuel?
- esperemos para obra do senhor que nada de mau lhe aconteça. pelo menos por hora monsenhor.
- já não sei. o velho estrebucha há três meses e não se vêm melhoras. por certo que felismina se prepara enterrar o corpo do pobre homem. agora vamos, puxa por esses cavalos.
.
seguiram pelo estreito caminho do centro da vila, onde os velhos do costume bebiam no café, entraram pelo portão da majestosa quinta de d. casimiro, e os três seguidores próximos de casimiro rapidamente se aproximaram do padre pedindo que se despachasse, que por um fio a vida do senhor se encontrava, e que a bênção era urgente para se salvar a alma do purgatório, ou quiçá - por algum erro de registo superior - do inferno.
.
ao entrarem na soleira da casa senhorial com mais de duzentos anos, já lívida se assomava da porta a filha da cozinheira, regina. com os olhos ensopados de lágrimas a miúda em pranto disse o que se temia. morreu, o senhor casimiro, morreu.
.
bem se apressou o padre para não perder uma alma no céu, que d. casimiro sempre fora generoso nas suas obras e oferendas. mesmo tentando livrar-se de um pesado raspanete de deus, quem sabe de que forma, ainda usou os seus poderes supremos, traçando a cruz na testa do velho mais vezes do que o livro obrigava. ao sair da porta, procurando o tesoureiro da casa para pagar o trabalho de nosso senhor jesus, ouviu ainda o lamento rumorejante da viúva. pensou em apresentar as condolências ainda a quente, mas com o dinheiro na mão e o funeral mais rentável do ano para organizar, saiu com a vontade de beber um copo na taberna e preparar-se para um descanso antes da missa das sete da tarde.
.
e foi já na hora das sete badaladas que se sentaram na mesa os empregados de d. casimiro, com um sentimento estranho entre eles. até que regina disse altaneira, com a certeza de que ninguém ouvira as últimas palavras do velho,
- sabeis quais as suas últimas palavras?
.
(entreolharam-se suspeitando de uma fraude, mas a verdade é que ela fora a primeira a apresentar a notícia)
.
- que disse ele mulher? desembucha….
- primeiro disse que o padre haveria de se enterrar de bosta até ao pescoço, e que se a sua alma parasse num recanto que não no céu, viria para se vingar.
.
(mais um desvio de olhares arrepiados, e a impaciência a reinar)
- depois disse que com ele morrera o último político à face da terra. que nunca mais se enlevaria a prática do serviço ao povo. porém deixara em testamento um manuscrito com todos os segredos. depois fechou os olhos e suspirou.
.
assim escureceu a casa, correram-se as cortinas, acenderam-se as velas e esfriou a noite na vila. até os gatos se esconderam com medo de uma alma que se adivinhava penada.

É pró dr. e prá dra.

Trio de Bloggers - Parte 1



Trio de Bloggers - Parte 2

ATENÇÃO: vou citar, num estilo elogioso, o avenida central... não, preocupados amigos e solicitas amigas, não estou doente

A este propósito.

Eu que sou indivíduo de massas (carbonara à cabeça, não é massas de mamar, pá! é massas de gente acumulada à bruta como pontos da fnac, elevadores de shopping em véspera da celebração do nascimento do baby jesus... aaaaahhhhh, ok, ok, ok, não tinha percelambido, pá!) sucumbo às manadas. Na praxe foi mais ou menos isso. Toda gente ia, os meus amigos iam, a gaja que me queria comer ia, eu também fui. Que isto de ter gajas atrás de nós (de mim, vá...) não é todos os dias! Fui (fomos, que aquilo eram autênticas orgias) praxados valentemente e, como não podia deixar de ser, mediocremente. A imaginação nas praxes é monumental! Se aquilo fosse um quadro, assemelhar-se-ia a um gatafunho daqueles que se vendem nas exposições da APPCDM. Um gajo vai, bate palmas e compra que se fode. Talvez por isso (talvez, talvez, talvez, mas tenho quase a puta da certezinha absoluta) eu não tenha praxado. É que, digamos, há coisas mais úteis. Digo eu, claro. Que sou indivíduo caseiro e de gostos estranhos. Não que andar com 40 ou 50 caloiros de gatas atrás nós pela cidade não seja práctica de singular proeminência, passatempo, aliás, que deveria ser considerado pelas autoridades competentes uma actividade remunerada. "Ora bem, o senhor o que deseja? Venho cá abrir a minha actividade laboral. Muito bem, muito bem, meu jovem! Vai, portanto, encetar a sua vida laboral, certo? Vou, sim senhor! Preciso de saber qual é a actividade que vai exercer, para que possa colocar o código no campo respectivo! Vou ser praxador profissional!" Ora, percebe-se que chegada a minha vez, não praxei. Já tinhas dito isso, meu camelo! Pois já, peço desculpa! Aliás, o máximo que fiz foi enfiar o cabide pelo cu acima de um conjunto de indivíduos que a determinada altura da sua embriagada existência decidiram humilhar o meu irmão (e mais uns amigos) numa actividade extra-curricular. Foi lindo. Eu gostei, pelo menos. Bom, voltando ao assunto. Não deixa de ser curioso analisar, ainda que alavarmemente, também não sei fazer as coisas doutra maneira, pois não, piolhito?, que as praxes são apenas na sua intenção um retorno contínuo a divindades que não tendo poder ressuscitam todos os anos como arsenal decorativo. Acho que esta frase está do caralho, por isso vai a negrito. Até porque agora vou começar com o discurso mais sério, analítico e pungente que tão bem me identifica! Pois, pois...

Não é preciso ir muito longe, nem sequer ser muito expedito na fulminante e extravagente cultura literária ou filosófica, para saber que qualquer grande pensador se acerca, em feliz consciência, das mais diversas manifestações de paganismo. Ora em resignada motivação ou em desesperada existência todos os caminhos desaguam na larga praça que é a ausência de deus. Assim, em minúscula. Para irritar. E é contra isto que as praxes insistem em sobreviver. A persistência e a unidade destas experiências é o testemunho do tédio incurável deixado na alma humana pela perda de uma qualquer esperança absoluta, da perda do uso normal da sua consciência lúcida. Pode parecer excessivo usar esta insistência em referir um certo clima psicológico das praxes à sua coordenada absoluta, à relação que o praxador diz sustentar, contudo, correndo o risco de me enganar na caracterização, a praxe contenta-se com meras elocubrações acidentais, mesmo que possam em determinados pormenores ser inteligentes, ok, estou a ser benevolente, sem referir a intenção central: os praxadores são um molde vazio de uma ideia única de relação. Uma espécie de ultra-empiristas que se julgam mais perspicazes apenas porque não deixam perder um qualquer pseudo-próprio sentido da questão da praxe. Sentido esse, a meu ver, inexistente. Ou quanto muito, obscuro. E é nessa baça inquietação de quem praxa que ela, a praxe, se desenrola. Uma lenta e dorida conspurcação, um bacoco revivalismo doutros tempos, uma arquitectura voluntariamente acabada: a porta estreita de uma agonia pessoal e de um desespero insanável impostos sob a capa de uma tradição opressora. Tenho dito!

Bossacucanova - Previsão



especialmente dedicada ao meu amigo Miguel Aroso, insígne e fiel leitor do mais bom blogue de Braga.

da secção: coisas quase tão espectaculares quanto o jesus e o cajuda a tentarem falar português

tirada do ano

Sou como sabem indivíduo que partilha o seu tempo televisivo principalmente com programas de merda e com futebol de merda. Ora, ontem, não fugi à minha regra. O programa chama-se corredor do poder. O cenário é triste. A apresentadeira mete medo ao próprio medo já de si assustado com as camisas do Soeiro. O suplício a que me obrigo, a bem da minha costela de cidadão erecto e membro hirto e activo, estava prestes a terminar. Falava a comunista, mui digna representante dos alentejanos e estrábicos em geral, quando o Nuno "eu é que sei escolher o melhor single malt do mundo, que por acaso até o Talisker 18 anos" Melo decidiu amandar uma última mansarda relativa ao divórcio na hora. Foi mais ou menos isto.

"Beto" Melo - "e o divórcio é inscontitucional blá blá blá", entretanto José "o discípulo" Soeiro interrompe como uma frase qualquer, que sinceramente não percebi, uma vez que a comuna também estava a botar faladura. Portanto, tudo ao molho. Blá blá blá blá blá. Até que Melo, "o belo", se dirige a José "olha que bem que me fica esta t-shirt por baixo desta camisa aberta" Soeiro, nestes termos:

"Isto é para quem sabe direito! Isto é direito não é teatro!"

P.S.- Ia jurar, mas percebo pouco de rezas, que o Soeiro grunhiu entre dentes um "nunca mais volto a este programa". Para a semana já confirmo!

sugestão cultural

música: amanhã, sábado, às 21:30 temos os fados do Camané no Theatro Circo - o bilhete custa 15€ mas devemos pensar que o Camané vale muito mais :). No dia 30, próxima quinta-feira, para quem não trabalhe ou, trabalhando, tire a tarde de folga, temos a ópera cómica "o Barbeiro de Sevilha" na Casa das Artes de Famalicão; o bilhete é 5€.
teatro: no Theatro Circo teremos diversas apresentações de "Os Lusíadas" pela Companhia de Teatro de Braga; bilhetes entre os 5 e os 10€.
cinema: "destruir depois de ler" e "aquele querido mês de Agosto" que finalmente chegou a Braga.
A AAEUM promove este domingo uma caminhada pelo lado espanhol do Gerês com direito a banho em piscinas naturais de água quente. Ponto de encontro às 8:00 na Montalegrense.
Para as crinaças entre os 4 e os 10 anos vai apresentar-se amanhã, pelas 15:30 na Livraria Culturminho a animação do livro "A Menina que Sorria a Dormir" de Isabel Zambujal.
É sexta-feira e neste fds ainda temos mais uma hora para aproveitar. Está frio mas está sol! :)

e com 3 golos emprestados se faz história da bonita

e não dizes nada?

e os tugas vão aprender a gritar goooooooooolllllllllooooooooooo!!!!!!!!!!!!


aquilo a que nós, comuns mortais, chamamos de subsídio de alimentação


Fim de emissão

E foi a quadratura possível na blogosfera. Esperamos que tenham gostado, apesar dos problemas inerentes a um debate à distância. Agradecemos aos convidados cujos contributos foram de grande qualidade e a quem devemos a possibilidade de efectuarmos esta piquena (ah grande líder) tertúlia.

A troca de opiniões continua como é óbvio, lancem-se prás caixas de comentários e questionem os nossos comentadores.

Até uma próxima oportunidade!

Valete fratres


O que é a identidade minhota? Como não sou minhoto, não saberei (pelo menos congenitamente) mas posso tentar saber. Ora, se esta condição (a tal identidade minhota) implica conflitos e estes sejam entre Guimarães e Braga (impressão minha ou centralizam em demasia o Minho nestas duas cidades), eu, humilde observador de quezílias minhotas, nada poderei dizer.


O que poderei ou tentarei dizer é: que a pessoa(?) minhota, em regra, pela sua herança cultural, religiosa e social deriva num beato e irascível ser. Prontos, generalizei um pouco mas penso que está bem retratada aqui a identidade de minhoto típico. (Pelo menos o que depreendi pela questão). Quanto aos minifúndios minhotos, poderia aqui descrever o quanto o Salazar e o seu dirigismo económico prejudicou estes, mas como poderia "insultar" a ideologia de alguém e divergir da questão posta pelo João fico por aqui.


Teremos nós de abdicar da nossa identidade minhota para superar os desafios do séc. XXI? Quem possuir a "típica" identidade minhota (beata e irascível) mais vale trocá-la, arrisca-se, numa evolução típica e natural de uma sociedade sã, a ser um perigoso outsider e assim se tornar num pauzinho na engrenagem do desenvolvimento físico e social desta Região.


Para finalizar uma afirmação à capital da nossa "região" e a relação dela com a diversidade minhota: Braga reúne um pouco de todo o Minho e todo o Minho tem um pouco de Braga. Valete fratres, foi um prazer.

O debate é aqui na caixa de comentários

Identidade

Não sei se temos que abdicar da nossa identidade. Mas há uma coisa que sei: a identidade minhota têm se vindo a diluir ou melhor a moldar. Hoje, alguns de nós, sendo conservadores, somos menos conservadores do que eram os nossos pais, ou os nossos avós. E esse é um processo inconsciente, fruto de entre muitas coisas da globalização, mas também de vários processo, continuos, de integração em outros espaços: a União Europeia é um deles.
Entendo que cada vez mais, num contexto de convergência identitária como o que se processa no mundo, o sucesso está na mão daqueles que consigam acompanhar o desenvolvimento imposto sem, contudo, abdicar "conscientemente" das suas caractérísticas identitárias, pugnando a contrário pela conservação d'algumas que nos distinguem.

Minhotos e castelhanos

Penso que a eterna "guerra" entre Braga e Guimarães é, hoje em dia, mais uma questão de "estilo" que uma divisão real. E penso também que isso se aplica ao resto da região. O Minho sempre foi pródigo nessas quesílias, é verdade, que se vêem não só nas divergências entre vimaranenses e bracarenses mas em muitos outros lugares, desde logo os conflitos e divisões que tantas vezes surgem nas próprias freguesias.

Talvez o espírito combativo que esteve na origem deste país persista ainda (e só?) na alma deste singular povo minhoto. Só que, à falta de castelhanos em quem bater, toda essa energia se vira para dentro... ;)

Como disse anteriormente, vejo um enorme potencial que urge estimular e apoiar na nossa região. Penso que as crises se ultrapassam e que rapidamente o Minho encontrará o seu caminho para o século XXI. Creio que na identidade dos minhotos reside o seu maior trunfo. Precisamos de encontrar novos "castelhanos" para combater e um meio concreto por onde o fazer...

4a. e última pergunta

Esta vai em jeito de provocação (pena não estar por cá a Helena para também se pronunciar sobre ela.

Ora cá vai:

Sociologia Regional:
- Partamos do lugar comum, o Minho é um imenso retalho de minifúndios. O minifúndio de que falo não é só fruto de um ratio população/território elevado, mas resultado de um processo histórico e social que sempre avocou para o Minho esse cego apego ao arame farpado e que se reflecte no pensamento (ou falta dele) minhoto. Isso vê-se reflectido no dia-a-dia, nas constantes tropelias entre Braga e Guimarães que tantas vezes impediram projectos comuns.
- Teremos nós de abdicar da nossa identidade minhota para superar os desafios do séc. XXI?

Economia minhota


O Minho tem várias condições para se afirmar como uma região dinâmica e de excelência no panorama Ibérico. As más apostas e a centralidade do regime tem dado cabo das prerrogativas quase congénitas desta Região. As vias de comunicação são extremamente importantes na dinâmica de uma Região. Mais importantes são na economia desta. O que se passou com a rarefacção da linha férrea desta região em troca de estradas, muitas delas de qualidade bastante questionável, é exemplo a não seguir. Quanto ao TGV. Uma falácia quando falam em trazer competitividade e dinamismo ao Minho (isto tendo em consideração que o fabuloso plano passe pelo Minho).


É uma região com elevada taxa de população jovem. Têm uma universidade de excelência no plano nacional. O Minho já começa a apostar naquilo que se poderá se evidenciar no âmbito económico, note-se o incremento de parques tecnológicos e empresas do ramo da informática a instalarem-se na Região. A agricultura e o artesanato local é algo que o Minho, na sua especificidade cultural, deve apostar. Claro que é preciso acabar com o paradigma económico que ainda singra na Região: indústrias de transformação (pouco competitivas) e baseadas em salários baixos e, normalmente, com uma gestão gananciosa e pouco habilitada. Os resultados estão bem visíveis.

O debate é aqui na caixa de comentários

A crise económica e o Minho

Vejo o Minho como uma região com um enorme potencial. O seu povo desde sempre se caracterizou pelo empenho no seu trabalho e deu já mostras no passado de capacidade de inovar a empreender.

Actualmente dispomos de várias ferramentas (destaco a UM) para elevar a região a um nível global e voltar a torná-la firme economicamente.

No entanto, acho difícil que se torne no motor da retoma económica portuguesa para sazer esta sair da crise em que se encontra há quase dez anos e reconduzir o país ao "lugar" mítico (místico?) da convergência com a UE. E acho difícil porque se encontra especialmente deprimida, não só a nível económico mas também social, e não vejo como a poderíamos pôr no "pelotão da frente".
Aliás, não vejo nenhuma região do país capaz, por si, de o fazer.

Economia/ AVEPARK/INSTITUTO DE NANOTECNOLOGIA

A Região do Minho, particularmente o Vale do Ave e o Vale do Cávado atravessam hoje grandes dificuldades, muito por culpa própria. O paradigma da política económica familiar, de garagem, assente na mão de obra pouco qualificada, barata e intensiva está ultrapassado e lançou no desemprego milhares de pessoas. Hoje é impossível competir com a China, com a India, com o Paquistão, economias galopantes cujo paradigma se esgotará com tripla rapidez. Mas já sabiamos que iria ser assim e a verdade é que sustentamos o dumping social até ao fim.
Os sinais da economia portuguesa, também ela mergulhada na crise mundial, mas ainda assim em crescimento positivo, que não se via desde 2001, dá sinais muito ténues. No entanto é no Minho que do ponto de vista da inversão do paradigma supra aludido que se aposta forte. Aliando bom desempenho da Universidade do Minho, surgem dois investimentos que para tal facto contribuem decisivamente: o Instituto de Nanotecnologia em Braga e o Parque de Ciência e Tecnologia, das Taipas, AVEPARK, em Guimarães.
Este último tenho a felicidade de acompanhar bem de perto, vê-se a dinâmica que lá se sente. É claro que não resolve a totalidade dos desmepregados de baixas qualificações, mas certamente é um tónico para os filhos destes que ultrapasando a escolaridade dos pais certamente estão preparados para a catapultação social que se pretende. Do ponto de vista da Economia a aposta no registo de patentes, de produtos com elevado valor acrescentado tem que ser encarado como o futuro e o objecto destes investimentos.

Terceira pergunta

Versão séria:

Economia:
- Anunciam-se projectos de investimento público como o TGV, quando o Norte em geral e o Minho em particular definham económica e socialmente. A saída do marasmo não é fácil, mas é nas dificuldades que sobressaem a excelência dos bons e a mediocridade dos maus. O Minho é região de excelência por excelência? Tem argumentos para, a nível glocal (passe o neologismo), assumir-se como protagonista da retoma económica portuguesa e da afirmação da economia ibérica no mundo?

Terceira pergunta

Economia:
- Anunciam-se pdojectos de investimento público como o TGV, quando o Nodte em gedal e o Minho em padticulad definham económica e socialmente. A saída do madasmo não é fácil, mas é nas dificuldades que sobdessaem a excelência dos bons e a mediocdidade dos maus. O Minho é degião de excelência? Tem adgumentos pada, a nível glocal (passe o neologismo), assumid-se como pdotagonista da detoma económica podtuguesa e da afidmação da economia ibédica no mundo?

Nota: Este foi o meu momento Judite de Sousa, também tenho dideito, portanto é favor trocar a maioria dos d desta pergunta por r

Cultura/Guimarães


Guimarães como capital europeia da cultura tem um valor simbólico. Nada mais. Pouco mudará o nível cultural da cidade se não forem feitas mudanças radicais na criação de públicos e hábitos culturais. E isso, é um problema do nosso sistema de ensino.


Penso que as infra-estruturas regionais serão suficientes. Quanto às estruturas culturais locais, é outra história. Vale apostar nos conteúdos. Eclécticos e também generalistas (democratização da oferta cultural). É necessário, também, implementar a noção da cultura como algo essencial. Por isso, praticar um regime de preços em congruência com o rendimento médio nacional e não o contrário, isto nas dependências culturais sobre a tutela do Estado, isto é, sobre a tutela de nós todos.

O debate é aqui na caixa de comentários

A cultura no Minho

Tenho já dito várias vezes que 2012 é A oportunidade para Guimarães se afirmar aquém e além fronteiras. Há mais de vinte anos que por cá (mais exactamente lá, no Berço) se luta - melhor ou pior - pela cultura e pelos hábitos culturais.

As quartas-feiras culturais dos anos 1980 no Teatro Jordão ainda hoje povoam o imaginário colectivo de quem viveu essa época. Eventos como o há muito acabado festival internacional de cinema (que o senhor do Fantasporto frequentava antes de criar o seu próprio festival), o Guimarães Jazz e os Encontros da Primavera (os três criados pela mesma associação - Convívio), o trabalho da Sociedade Martins Sarmento e do Cineclube de Guimarães (unanimemente considerado o melhor do país) são exemplos da dinâmica cultural que a cidade tem ou foi tendo. E atente-se que todos os exemplos que dei são obra de associações e não da autarquia. Há também as iniciativas da Câmara, onde se destaca a construção do Centro Cultural Vila-Flor.

Claro que a candidatura de Guimarães surgiu de forma inesperada, qual prenda (envenenada?) do Governo a António Magalhães. E da forma como está a avançar, só lá para 2015 é que teremos o projecto de 2012 pronto... A oportunidade do século pode muito bem tornar-se no "barrete" do século.

Conteúdos sem infra-estruturas de nada servem. A região do Minho está, neste momento, muito bem servida em termos de infra-estruturas. Em Guimarães, uma solução como a da construção do CCVF era absolutamente necessária, pois a cidade não podia viver ad eternum do auditório da Universidade do Minho... Quanto a Braga e ao seu Circo, é uma realidade que não conheço bem.

A Casa da Música é uma aposta ganha, embora tenha tido os problemas iniciais (atrasos de construção e o tempo que demorou a "olear a máquina"). Neste momento tem uma programação fortíssima em várias áreas, atraindo gente de todo o país para os seus eventos.

Cultura /CEC Guimarães 2012

Queria começar este post, com um fio condutor: a necessidade de uma política de cultura concertada ao nível Regional. É inadmissível que numa região e num raio de 30 kilometros quadrados, no triangulo Guimarães-Famalicão-Braga, três casas da cultura, respectivamente, Centro Cultural de Vila Flor, Casa das Artes e Theatro Circo, compitam pelo mesmo público alvo. As agendas culturais apesar de só muito raramente repetirem espectáculos, a verdade é que muitas das vezes concorrem para a mesma procura para o mesmo público. Não seria desejável uma articulação de forma a que o público não ficasse privado do seu espectáculo tipo?
Quanto à Capital Europeia da Cultura não posso deixar senão palavras de optimismo e expectativa. O belissimo trabalho desenvolvido pela Edilidade Vimaranense na requalificação do Centro Histórico, na colocação da cidade de Guimarães na Rota do Turismo dá-me garantias de que o evento será um sucesso. Todavia não posso deixar de referenciar que este não é nem pode ser encarada como uma oportunidade para Guimarães, mas para toda a região. No mesmo sentido a Capital é Europeia e os espetáculos, as exposições e os eventos não serão só municipais, regionais ou nacionais.
Se até há poucos anos não havia salas de espectáculo naquilo que ingloriamente os artistas chamam de província hoje a região do Minho dá um sinal claro que respira espaços para cultura, porventura até com mais lugares na plateia do que bundas para sentar.

Sigunda pergunta

Como já viram a Sra. do grupo não pode participar no debate por força de um boicote da EDP.

Pelo menos o Luís já consegue postar.

Enfim, continuemos com os que cá estão:

Cultura:
- Guimarães prepara-se para ser dentro de 4 anos a Capital Europeia da Cultura. Depois do moderado sucesso que foi o Porto 2001, qual a importância que atribuem a este evento, sobretudo tendo em conta o muito que falta fazer para a criação de públicos e hábitos culturais?
- E vale mais a aposta nas infra-estruturas ou nos conteúdos? Em Braga o caso do Theatro Circo parece demonstrar que a segunda hipótese deve prevalecer e o caso da Casa da Música no Porto (inaugurada vários anos após o fim da Porto 2001)parece corroborar a mesma conclusão.

Debate é na caixa de comentários daqui facha bor

Apelo à vossa capacidade de síntese, não vos pedimos um tratado hun?!

Regionalização/ Quadrilátero

Ora bem, apesar de não estar em pé de igualdade, visto que tenho que escrever na caixa de comentário, quero agradecei o convite, do "Fontes". Parece-me que nesta matéria o Quadrilátero Urbano é um sinal forte de que os políticos do Minho e o poder político do Minho entende que não é mais possível viver de costas voltadas. Só por si constituí um facto de especial relevo. Apesar disso operar a verdadeira devolução de competências é fundamental.
Não é mais possível ao Estado "devolver" competências às Autarquias Locais (educação, habitação são os exemplos mais evidentes), sem transferir a correspondente dotação financeira necessária para que a prossecução dos objectivos propostos. E por outro lado não podem as Autarquias Locais assumir a respnsabilidade de determinadas matérias sem articular a uma Escala supra concelhia. As lógicas bairristas do "meu concelho é melhor que o teu", não é compatível com as exigências e com os desafios que se colocam ao Norte de Portugal e em particular ao Minho.

Um "piqueno" tratado


O "protocolo do quadrilátero", e outros como tais, são, na minha opinião, uma resposta ao "centralismo" que grassa no nosso País. Ora, se tudo corresse bem, isto é, a organização política-administrativa que vigora actualmente no nosso país fosse competente e abrangente nem estaríamos aqui a pôr em causa o sistema actual nem os concelhos se agrupavam em estruturas que escapam ao modelo político-administrativo actual.


É necessário descentralizar. Será que a Regionalização é a panaceia para todos os males do Minho? Não. Nem vamos por aí, pois não há mal que sempre dure nem cura que sempre cure.


As consequências do centralismo podem se visualizar a partir de qualquer qualquer recanto minhoto. Poderão dizer que o problema não é o sistema político-administrativo actual mas sim de quem governa e quem põe em prática o "sistema". Mas também diziam o mesmo sobre o sistema comunista da antiga URSS. Como dirão também os neoliberais sobre a crise actual e a falência do seu sistema e falácia em que se tornou a sua filosofia. Não. O sistema administrativo está em falência técnica. Provas não faltam. É necessário uma reforma administrativa que corrija e anule os problemas do centralismo. Para isso só vejo uma forma: dar o poder da decisão política às estruturas regionais a criar. Embora a forma como implementar e como irá vigorar uma possível Regionalização esteja por se discutir, para mim, é inegável que o sistema actual está falido e é necessário mudá-lo.Por isso, o futuro terá que passar por onde o outro sistema falhou, isto é, pela Regionalização.

Os quadriláteros regionais

A união dos municípios de Guimarães, Famalicão, Barcelos e Braga para se candidatarem a fundos europeus para projectos de âmbito regional parece-me claramente benéfico para os quatro concelhos e para a região. Os projectos até agora apresentados e, principalmente, aqueles que, tendo sido falados estão a ser postos um pouco de lado (caso do projecto dos caminhos de ferro a unir estas cidades) disso são exemplo.

Cada um destes concelhos, se a nível nacional tem alguma representatividade, pouca ou nenhuma terá internacionalmente. Com a união consegue-se uma comunidade de mais de meio milhão de pessoas, cinco instituições de ensino superior (serão seis?) e uma região bastante dinâmica, apesar da crise que a assola há alguns anos.

Uniões de esforços deste género parecem-me ser dos poucos caminhos possíveis para dinamizar as regiões um pouco afastadas dos principais centros de decisão do país (leia-se a cidade de Lisboa e, em menor escala, a do Porto).

Não sou defensor da regionalização. Penso que pouco trará de benéfico ao país, e que servirá para pouco mais do que a criação de uma imensa máquina burocrática em cada uma das regiões que aí surgiriam. Portugal é há muito um território muito coeso, e a nossa tradição (e tradição de sucesso) é a do municipalismo. Desde a Fundação da Nacionalidade que tivemos municípios com um elevado grau de autonomia e esse modelo mostrou-se muito bem sucedido no passado. Parece-me, então, que a solução, em vez de regionalizar, é aumentar as competências dos concelhos.

Assim sendo, claro que não vejo a regionalização como a milagrosa solução que resolverá os problemas do centralismo em Portugal.

Debate Blogosférico

Bem vindo ao primeiro debate blogosférico do Minho e quiçá do Mundo.
O modelo é claro, eu moderarei o debate, teremos 4 bloggers a responder a 4 perguntas sobre 4 temas. Bonito? Diz que sim
Passemos então ao debate.
Primeira questão:

Tema: Organização político-administrativa:

- O recentemente assinado protocolo do quadrilátero, que engloba as mais transversais matérias de gestão politica, é a prova de que nem todos os males se devem à inexistência do modelo regionalista, ou a excepção honrosa que reconfirma a regra?
- A regionalização é a panaceia para todos os males de que o Minho enferma?

Nota: O Luís Soares terá de responder na caixa de comentários por dificuldades técnicas

Daqui a breves momentos: Quadratura de Blogues


1.º Debate Blogosférico

como dar emprego a pedopsicólogos


Debate a ser anunciado com pompa e circunstância: Quadratura de Blogues

Por uma questão de direito, coube-me (imaginem vocês que a mim) anunciar tão prestigiada e distinta iniciativa por parte do melhor e mais grande blogue bracarense, e quiçá da Rua Maria Amélia Bastos Leite também, o Fontes do Ídolo.

Portanto, amigos e amigas, hoje, pelas 21h15, quem achar que ver os jogos da Champions é uma ganda seca, pode deslocar-se ao nosso ponto de encontro internáutico e aferir da excelência dos nossos convidados e, pois claro, do moderador.

Ó Etc, e quem são tão excelsos convidados?

Ainda bem que levantas tão premente questão, ó voz imaginária que me enche os dias. Pois bem, os ilustres convidados são:

Helena Antunes, do Socióloga Avense
Motivo: não é, hodiernamente, fácil encontrar blogues femininos que não falem apenas de filmes com o Clooney, de estados de humor dependentes do período, de unhas de gel e mais o caralho! Por tudo isto, e principalmente porque gosta de futebol (apesar de paradoxalmente ser benfiquista), a Helena é uma escolha óbvia. E é socióloga, mas não vota BÉ! Ora, toma lá!

Tiago Laranjeiro, do Mater Matuta
Motivo: para mim, gajos que buscam na sapiência latina nomes para os seus blogues merecem toda e qualquer consideração. E estima, também. Estava capaz de lhe emprestar a escova dos dentes. Assim, viva o Tiago! Viva!!

Marco Gomes, do Remisso
Motivo: na bloga tuga, no que concerne à invenção de títulos para os postes, o Marco ocupa um honroso segundo lugar, atrás obviamente desta persona que se incumbe de se apoderar das minhas mãos sempre que introduzo a minha password de acesso ao blogue. Depois, é indivíduo para escrever postas longas e grossas (quase com as do Daniel Oliveira, mas com a agravante de as do Marco terem conteúdo e como tal darem algum trabalho a ler) sobre assuntos económicos e a crise o que faz dele o Peres Metelo de Cabeceiras. Mas espera-se que, para o seu sucesso extra-blogues ao nível do relacionamento heterossexual, mais bonito. E fofinho. Estou também em crer que o Marco não vota no PP. Estou quase convicto disso...

Luís Soares, do Causas Comuns
Motivo: é das Taipas. Um dos meus melhores amigos é das Taipas. Nas Taipas só há gente boa. E o César Peixoto, pá? Ó voz vinda do meu interior, segundo sei o Peixoto não é das Taipas, mas de uma freguesia circundante... Uma onde existe um restaurante bem bom, para quem gosta de comer sem se preocupar com o peso. Depois, o Luis tem a sua foto no blogue o que lhe pode dar alguns pontos extra na minha consideração. E está também a levar a cabo (e a fio) uma cena altamente sobre diários de pessoal que está lá fora a trabalhar, ou de povo que foi em Erasmus mamar suecas como se não houvesse amanhã.


E, prontoS, é isto! Hoje, 21h15m, vamos ter debate sobre questões certamente importantes, mas que infelizmente não posso anunciar na medida em que não me informaram quais são! Mas sendo o João o moderador um gajo vai à confiança.


P.S.- Quero daqui enviar um abraço ao JMF que aceitou em primeira instância o convite para participar no debate, mas que depois por questões pessoais se viu forçado a decliná-lo.

P.S.2- Por uma questão de direito, e também porque me fez ficar com uma expressão facial que posso apelidar de belfa, quero agradecer também a quem por uma questão de direito se recusou a participar no debate.

pequenos aforismos que em caso de necessidade salvariam o mundo (e o cláudio ramos também)

Leite com Cola-Cao, não é nada mau.
Leite com Chocapic, não se bebe-se só em Munique.
Leite com Nestum, pede uma sandes de atum.

Para mamas grandes, todas as mãos são pequenas.
Para mãos pequenas, todas as mamas são grandes.
Mamilos duros, freira com frio.
Mamilos moles, velha a tocar gaita de foles.

Arroz de feijão preto, cagadeira por certo.

Um post atrasado, mas o trabalho primeiro...




Morreu um dos rostos da Direita europeia.


Com Joerg Haider começamos a conhecer o ideal "democrático" da União Europeia, também visto recentemente nas reacções ao chumbo popular irlandês ao Tratado de Lisboa. Se estão como nós queremos tudo bem, se não estão, têm de mudar.


Quando Haider e o seu FPO receberam 25 % dos votos nas legislativas Austríacas de 2000 e chegaram, em coligação, ao poder na Áustria, os Senhores de Bruxelas imediatamente impuseram sanções ao país, enviando inclusive uma comitiva para averiguar da legalidade do governo austríaco. Tudo pela democracia, mas contra o voto popular. Qual dos valores o mais alto...


Felizmente, Bruxelas não chega tão longe e não conseguiram afectar o seu lugar de governador na Provincia da Caríntia, onde era apoiado por 45% da população.


Com o novo BZO, alcançou 11% dos votos, preparando-se para uma nova coligação para chegar ao governo da Áustria. Se o deixassem... A estrada não deixou...



Cá pelo Portugal, pelo correr das sondagens, não sei se não haverá uma eventual coligação socialista/"trotskista". Interrogo-me: haverá sanções para tal por parte da U.E.??



Por outro lado, há coisas que não entendo.





O Vereador dos Espaços Verdes da CML, Sá Fernandes, mandou retirar este cartaz por "incitamentos à violência e à xenofobia".
E a reportagem do assalto ao BES não terá sido mais xenófoba? E os contínuos estudos sobre a ligação entre criminalidade e imigração ilegal, que muitos afirmam não ser mera coincidência?
Neste País pode ou não pode falar-se?
O delito de opinião parece que é crime. E ter opinião? Também??
Vamos ter de voltar a sussurrar nas esquinas e a questionar o Estado nas sombras??

Recomenda-se



Relembro que não percebo nada de cinema! Assim, este post refere-se apenas à minha opinião sobre este filme, que achei simplesmente fantástico! Muito, muito engraçado! O Brad Pitt desempenha um papel!! É a loucura!! :)

PIDDAC 2009 para Braga e arredores

O Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2009 prevê a concessão de mais de 40 milhões para Braga, acordo com a proposta de Orçamentado de Estado apresentada pelo Governo. Destes 40 milhões, 37 milhões são destinados ao Laboratório Internacional de Nanotecnologia. A verba destinada a Braga corresponde a qualquer coisa como 41% dos fundos destinados ao Distrito.
A seguir à sede de Distrito, o concelho de Guimarães é o segundo a receber mais verbas. O maior investimento destina-se à Capital Europeia da Cultura 2012, sensivelmente 12 milhões 333 mil euros. De resto, o PIDDAC para Guimarães contempla a construção do novo Centro de Saúde S. Torcato com uma verba de 950 mil euros, a remodelação do Palácio da Justiça, com 535 mil, a requalificação da EB 2,3 João de Meira, com uma verba de 110 mil e o Centro de Emprego de Guimarães contemplado com 15 mil euros.

Trio de Bloggers

Discute-se o TGV + Política ferroviária, bem como as novas barragens + Política energética e ainda se aflora a recente sondagem do DM.

Tudo, quarta-feira, às 13:15 no RCP, 92.9 fm.

P.S.: Prometo arranjar o programa dr.

trocado por miúdos e um desabafo adicional

Recomendo a leitura desta publicação de Ricardo Araújo Pereira na Revista Visão.
Considero que nós portugueses somos um povo de contradições (acredito que os outros também sejam...). Nós somos, simultaneamente, o povo que exige o subsídio mais o subsídio e ainda o subsídio e o povo que aceita que os impostos aumentem, os transportes públicos falhem, o sistema nacional de saúde e a educação sejam uma m****. Sim, por um lado somos os maiores da nossa aldeia mas, por outro, deixamos que outro venha mandar nela.
Ao ler este texto do RAP fico com a sensação de que pouco faço para mudar a realidade da minha cidade e do meu país. Parece-me que vivemos todos num estado de apatia, letargia ou seja lá o que for (cobardia e estupidez incluída) que não nos permite promover/provocar a mudança.
Costumava pensar que seria pela falta de grandes causas. Afinal, bem ou mal, Portugal é um país independente, democrático e desenvolvido. Agora, cada vez mais, começo a acreditar que somos nós que ignoramos (fechamos os olhos) às causas. Seja porque nos julgamos impotentes, seja porque consideramos que esta é a ordem natural das coisas, em que "uns comem e outros são comidos"...

Frase da Semana

"Os pensionistas militares são os únicos a quem o Estado deve dinheiro".
Loureiro dos Santos, General na reforma
Entrevistado pelo DN

recebi este mail e como ando em maré de não escrever junto o útil ao agradável (ou qq coisa do género)

"Ladrões estão a enviar pelo correio uma carta com papel timbrado da TV CABO, onde consta que a empresa está a modernizar a sua tecnologia e que será necessária a substituição de equipamentos dentro da casa do assinante.

Eles dão o número do telefone de um colaborador, por intermédio do qual deve ser feita a marcação para a realização do serviço. Ou seja, se o assinante não conhece o golpe e não telefona para a TV CABO para saber se isto é verdade, o golpe (assalto) é praticado com hora marcada. Vejam só até onde chegou a ousadia dos bandidos!

As próprias vítimas marcam o dia em que as suas casas podem ser assaltadas!!!

Sugiro que passem esta mensagem aos vossos amigos, tenham eles TV CABO ou outro qualquer serviço de TV por assinatura, para que eles, também, passem esta informação de interesse.

ISTO SERVE PARA QUALQUER OUTRA COISA: GÁS; ÁGUA; ETC"

(in)justiça

Há uma expressão popular que cada vez mais se aplicada à política deste governo. Chamam-lhe "distribuir o mal pelas aldeias" e geralmente serve para "disfarçar" a falta de condições ou capacidade de organização, entre outros.
Uma das "iniciativas" inseridas neste "programa" diz respeito à obrigação imposta aos professores de comunicarem acumulação de horas caso ultrapassem as 6 horas diárias de leccionação (escolas mais formação). Assim, um professor/formador que esteja colocado numa escola, ainda que só tenha em determinado dia um tempo atribuído, só pode dar nesse dia mais 5 tempos, apesar de ter o dia quase inteiramente livre.
Não me parece ser qualquer tipo de critério pedagógico que está na base desta decisão política. Mais parece que esta regra é imposta claramente para que os inúmeros professores que não foram colocados, tenham oportunidade na formação profissional ou vice-versa, caso os professores não aceitem a colocação, para diminuir a taxa de desemprego.
O ritmo e o limite de cada profissional não pode ser quantificado em "6 tempos", ou mais, tão pouco menos. Um professor que tem uma manhã completa estar impossibilitado de dar aulas de tarde porque ultrapassou esse limite é que não me parece de todo razoável.
Acredito que medidas como esta possam ter impacto positivo e contribuam para a mudança e permitam a inserção de novos elementos no mercado de trabalho. Mas colocarem uma professora a "milhentos" quilómetros de casa, com todos os gastos que isso implica, para cumprir um tempo parcial e não lhe permitirem dar formação porque nesse dia tem 5 horas de aulas da parte da manhã...

fontes de inspiração

literatura fontenária do mês


venenos de deus remédios do diabo
mia couto, caminho – 2008

[7,5/10]


entre áfrica e portugal continuará a existir uma relação umbilical. a prosa romanceada não poderá fugir a essa genética centenária que nos corre nos dedos quando escrevemos sobre as relações dos povos. o moçambicano mia couto volta a esse tema no seu último romance. venenos de deus, remédios do diabo, é um romance que nasce da partida de um médico português na procura de uma mulher que conheceu em lisboa. vai vivendo naquela terra (vila cacimba) perdida no continente africano, servindo a povoação local e um casal (dona munda e bartolomeu sozinho), casal este progenitor da bela deolinda, razão pela qual o médico viajou para esta terra.
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a história é um desfilar dos temas recorrentes. bartolomeu sozinho serviu em tempos um barco português como mecânico, conheceu portugal e uma parte do mundo, vivendo agora como que enclausurado no seu quarto,
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“ – o sofrimento é a nossa escola maior.” (pp. 29) relembra o velho nas visitas do médico.
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as estranhas birras deste homem, vão no seguimento dos passados bizarros de todos eles. os enublados enredos que se vão intricando, ao mesmo tempo que se vão desfiando os passados de todos, inclusive do autoritário administrador da vila, mostram que em mais de trinta anos ainda restam muitas feridas da colonização, e também da guerra civil. contudo, ali há sempre a esperança renovada,
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“ – Cure-me de sonhar doutor.
- Sonhar é uma cura.”
(pp.16 e 17)
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mia couto insiste nos jogos de palavras. é a sua mestria. é o seu talento inato, e por isso reserva-nos jogos de cintura com as palavras capazes de nos dar a certeza que vale a pena continuar agarrado à leitura,
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“-Não é que seja infeliz. Eu não sou é feliz. […]
Quem tem medo da infelicidade nunca chega a ser feliz.”

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depois presenteia-nos com acrescentos ao léxico já de si rico, que embora em menor número neste romance, não deixa de ser um poder de reinvenção da escrita assinalável do autor, “lagrimejar”(pp.53), “subterfugitivo”(pp. 56), “canguruando pelas ruas” (pp.57) ou “garinpeirando o chão” (pp. 75) ou mesmo “tantíssimamente” (pp. 78). temos outras como “adentrar” ou também “artmosfera”.
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entretanto vamos vivendo entre o ar pesado da rua, um cemitério onde as flores que se arrancam se transformam em braços, entre um quarto escuro com o velho bartolomeu lá dentro e uma casa onde se encontram sussurros pelos cantos. é que nesta terra o “barulho pesa, mas o não escutar é que cansa." (pp. 153)
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oiçam pois este romance com a voz interior dos vossos olhos.
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outras citações,
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“A idade é uma repentina doença: surge quando menos se espera, uma simples desilusão, um desacato com a esperança.. Somos donos do Tempo apenas quando o tempo se esquece de nós.” (pp. 65)
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“- O primeiro milho é para os donos dos pardais.” (pp. 77)

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“- Não é tabaco que a gente consome. A gente fuma é a tristeza.” (pp. 78)

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“-Você não me amou o suficiente,
-Para si não há nunca suficiente.
Não era só para ele que não bastava. O suficiente é para quem não ama. No amor, só existem infinitos.” (pp. 99)

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“ - O tempo é o lenço de toda a lágrima” (pp. 154)

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“Sonhar é um modo de mentir à vida, uma vingança contra um destino que é sempre tardio e pouco.” (pp. 155)

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